Frágua
Eu sei dos seus pensamentos,
Sozinhos somos tão parecidos.
Medos sob máscaras…
Fazendo tremer as mãos e apontar em desvio.
Tentar mudar o curso do rio,
Em direção a queda d’água.
Lavando as mãos no rio de sangue,
Encobrindo as marcas de mágoa.
E a vida aos poucos deságua.
Para estancar o rio de sangue,
Há apenas o mar vermelho.
E aqui dentro, eu sinto a frágua.