Frágua

Eu sei dos seus pensamentos,

Sozinhos somos tão parecidos.

Medos sob máscaras…

Fazendo tremer as mãos e apontar em desvio.

Tentar mudar o curso do rio,

Em direção a queda d’água.

Lavando as mãos no rio de sangue,

Encobrindo as marcas de mágoa.

E a vida aos poucos deságua.

Para estancar o rio de sangue,

Há apenas o mar vermelho.

E aqui dentro, eu sinto a frágua.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 05/06/2021
Código do texto: T7272067
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