Elegia da esperança

Canta-me sempre, o coração, doce elegia

E ao cantar-me, ao pé do ouvido, a sua voz

Diz-me o quanto a minha tristeza é atroz

Mas não tira-me da esperança a sua magia.

 

Canta-me sempre, o coração, doce elegia

E ao cantar-me o meigo som me acalenta

Fala de amor e alegria em música lenta

Sinto aquecer-me um calor em sinergia

 

Canta-me sempre, o coração, doce elegia

E ao cantar-me a lembrança me conforta

Convence-me que, de tudo, o que importa

É fechar os olhos para sentir tua energia.

 

Canta-me sempre, o coração, doce elegia

E ao cantar-me diz meu nome suavemente

Faz-me lembrar que me cuidas e, paciente

Tenta evitar que me entregue à nostalgia...

 

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 02/01/2022
Reeditado em 18/12/2022
Código do texto: T7420610
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