MONÓLOGO FERIDO

MONÓLOGO FERIDO

Os monólogos alertam,

Para a falta do quase diário.

O fim infantil,

Trava o já.

Caminhos noturnos,

Perguntam sobre vindas.

O cômodo flagelo,

Assassina o florescer.

O aconchego da vez,

Sempre se recorda.

Demonstrações temporais,

Livres, estranham,

Repetições atuantes.

A ordem feroz,

Doma a luz do arrebatamento.

O brilho dorme,

Num talvez neutro.

O poder rompe,

A jaula das saídas feridas.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 17/03/2022
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