PESSIMISTA ESPERANÇOSO
sinto falta da velha vida, da infância, inocência, dos prazeres despretensiosos, como por exemplo o prazer de andar de bicicleta na vizinhança dos meus avós e assistir desenhos animados antes e depois da escola.
tudo mudou, as coisas boas se foram
e oque sobrou foi apenas o sofrimento e a dor.
não consigo me adaptar nessa nova fase da minha vida, a grande e temida vida adulta, cheias de pressões sociais e cobranças familiares, e a mais dolorosa: a cobrança pessoal.
às vezes sinto que não vou conseguir Ser alguém em meio a tudo isso, parece que desgostei dessa parte da minha vida.
e perdi a vontade de lutar por algo, os famoso olhos de tigres se esvaneceram e oque sobrou foi o medo.
mas sei que não posso parar e perder a esperança.
preciso levantar a cabeça e aceitar o fardo do sofrimento e tentar prosseguir.
devo seguir a minha jornada e trilhar o meu caminho junto com os sofrimentos, doenças e deficiências que fazem parte de mim.