Todos são obrigados a serem felizes.
Todos são credores da paz.
Todos amam a felicidade e
exercitam a empatia.

 

A dor do outro nos afeta.
A felicidade do outro nos contamina.
O vírus coroado pontifica a saúde como rainha.

Todos são obrigados a serem sábios.

 

E, ter a inocência das crianças.
E, ter a esfervescência dos jovens.
E, ainda a quietude dos idosos.

Todos são obrigados a darem-se mãos.
E numa humanidade recíproca
e compartilhada.
Ajudarem-se uns aos outros.
Compartilhando o infinito momento
Compartilhando a poesia.
Rachando o lirismo em gomos
Como tangerina ou bergamota.
E, descascando-se como a banana.

 

Para despir-se do desnecessário
e incorporar a essência.
Contida na alma.
Contida na lama.
Contida no silêncio das pausas
E, a música das musas.

Eis o decreto da esperança.

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 30/04/2022
Código do texto: T7506549
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