Eu Posso: a todos os dependentes químicos
Sei que é um defeito,
Mas não posso ser tratado com preconceito,
Reconheço que tenho que vencer esse vício,
É difícil!
Eu consigo!
Algumas vezes acredito que posso controlar.
Será?
Afirmo que é um hábito saudável.
Para quem?
Não posso tornar-me um autômato,
Por conta desse prazer momentâneo.
Essa compulsão pode levar-me a exaustão dos sentidos,
À desunião de meus entes queridos.
Não posso me entregar.
Tenho que lutar!
Nesta batalha com força e incentivo daqueles que amo,
Eu só tenho a ganhar.
Não posso desistir,
Tenho que continuar,
Fazer uso da persistência,
Vai contribuir para me livrar da dependência.
Tenho que superar a angústia sem trocar minha vida pelo vício.
Não posso perder minha sanidade,
Tenho que ter autocontrole,
Levando ao predomínio de minhas virtudes.
Afirmo cada vez mais com veemência,
Com força e fé poderei vencer essa guerra interior,
Que horror!
Tenho que me conscientizar que a dor e o sofrimento,
Não vai acabar entregando-me ao vício.
E nesta batalha travada cotidianamente,
Eu tenho que lutar e acreditar,
Que no fim eu vou vencer.
Eu tenho fé, eu posso!