Basta!

Sim, meus dias estão escuros,

Meu sorriso mais escasso.

Vivo no obscuro,

Do amor em descompasso.

Adiante não vejo futuro,

Se hoje passo o que passo.

Sei que sou inseguro,

Mas não tenho nervos de aço.

Jamais poderia admitir,

O teu viver desleal.

Não poderias eu me omitir,

Em assumir que me faz mal!

É dantesco teu egoísmo!

Vida a dois não é assim.

Sem falar do teu cinismo,

Flechado por sobre mim.

Sofrerei, mas agora chega,

Neste momento eu dou um basta!

Só me vias por pelega,

Nas tuas ações nefastas.

De tu, eu me deixo ir.

Só me fizeste sofrer!

Tenho esperança no porvir.

Preciso me refazer...

Basta!