ESPERANÇA

Ó esperança,

Oásis de meu absurdo,

Ninfa de minha alegria,

Lira de minhas noites.

Ó esperança,

Andorinha ao meu desespero.

Estrela perene e pura,

Que ao céu de noite escura,

Me fascina e me tortura.

Esperança,

Quão belos são teus seios,

Sendo ali os meus anseios.

Quão ternos são teus beijos,

Que me sequestram

E me alucinam à fantasia do viver.

Esperança,

Que à miséria do ser se fez florescer.

E em desalento,

Meu deleite tornou a ser.

João Vitor Pestana
Enviado por Paulo Roberto Fernandes em 28/11/2022
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