Ponto (nada) cego

As palavras e(s)coavam como gotas silenciosas de chuva

No papel, na conjunção de letras, (es)corria um não sei quê

De palavras tristes, acinzentadas de ausências

De sentires absurdamente (nada) ignóbeis

De lembranças tolas, (ora) insanamente agônicas

Surgiu então da poesia um lamento,

e do lamento a paz (res)surgiu

e veio branda

Abençoada pelas lágrimas daquela visão, agora presente

Lá, bem no fundo, no prelúdio

daquele coração.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 08/12/2022
Código do texto: T7667369
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