Ponto (nada) cego
As palavras e(s)coavam como gotas silenciosas de chuva
No papel, na conjunção de letras, (es)corria um não sei quê
De palavras tristes, acinzentadas de ausências
De sentires absurdamente (nada) ignóbeis
De lembranças tolas, (ora) insanamente agônicas
Surgiu então da poesia um lamento,
e do lamento a paz (res)surgiu
e veio branda
Abençoada pelas lágrimas daquela visão, agora presente
Lá, bem no fundo, no prelúdio
daquele coração.