CHAMASTE O MEU NOME!

Me chamaste, sim

E foi bem assim:

Não precisou falar

Chamou-me o teu olhar

 

E quando estivemos a sós

A cor do som da tua voz

Instigou-me a te perguntar

E sem nada falar, quis amar

 

A leveza do ar, então, se interpôs

E decidimos nada para depois

A vida de ontem já foi embora

O futuro não existe, há o agora

 

E promessas ditas no ar

Encontraram morada no amar

Sorriso brotou, que é o começo de tudo

Gemidos de um beijo mudo

 

Olhou-me sem acreditar

Perguntou se aquilo é amar

Se não for, a boca a beijar

Não pare, deixe assim estar!

 

Nota: Amo os teus olhos verdes

 

50b076c322f30444def0c7860e554678.jpg

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 01/01/2023
Reeditado em 18/03/2024
Código do texto: T7684511
Classificação de conteúdo: seguro