Quando a saudade apertar

Quando o amor me sorriu, tinha sardas e uma boca tão pequena.

Sabia que cometeria erros e não seria perdoado.

Até tentei cantarolar invenções...

Ledo engano...

Me enganei achando cometer equívocos tardíos.

Tornando-se-ia especial.

Ao Passar do tempo, tudo aquilo intenso se tornou responsável.

Era tão rítmico, tão coeso, amarelado feito o arco do sol em dias de verão.

Quando o amor bateu a porta, me disse que não o ouvi bem.

Eternizando versos em meus fracassos com ele.

Mas oras, eu amei somente uma vez.

Não nasci para o amor?

É...

Quando a saudade maltratar, lembra... O vício é algo particular.

O tempo é algo inconstante.

E as surpresas são diárias.

Era amor...

Todo torpor...

E o tempo.

Só o agora espera a esperança de estar respirando as lembranças.

Não sabendo que há vida dentro do vazio.

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 17/12/2023
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