O TEMPO, SUAS MARCAS!
Grãos de areia revezam-se no gargalo da ampulheta
O tempo passa e deixa em tudo suas marcas
Correm as crianças, as horas não param
Pêlos no rosto, hormônios que disparam
Crescem as passadas, diminuem os passos
Suor dignificado, Relógio de ponto rege o compasso
Cabelos grisalhos povoam o couro cabeludo
Sonhos se perderam, ficaram esquecidos
...entre as muitas mexas dos cabelos caídos
Um olhar juvenil habita um rosto senil...
...Pelo passar do tempo esculpido
Dormem as crianças, escutando historias...
...de um velho Erê que a muito a estrada do tempo
...tem percorrido.