Promessas...

 

Prometo que quando eu crescer

Voltarei a ser criança

Cansado de brincar adormecer

Porque o meu sonho não descansa

 

Quero continuar a ser inocente

Mesmo sabendo de toda a maldade

Continuar como essa pequenina gente

Mesmo conhecendo a crueldade

 

Já há suficiente realidade

No mundo em que vivemos

Por isso, sonhos são na verdade

Um escape daquilo que sofremos

 

Um sorriso mesmo diante da afronta

Um perdão àquele que te magoa

A alma que sempre está pronta

Para que a minha paz não se corroa

 

E assim, a criança não se desfaz

Só é feliz, a maldade logo esquece

Continuar a ser feliz lhe apraz

E só para quando adoece

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 21/05/2024
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