Arroz e pão

No compasso da desilusão, impérios da malevolência cercaram minha fortaleza. Um susto em espasmos de alegria irretratável, com sorrisos pairando pelas trincheiras do mal. Sinais de bravura soterraram o medo, deixando-o preso nas profundezas do inconsciente. O resultado não foi outro, recuo imediato e previsível do exército nefasto que oferecia coisas vãs, tudo em troca do desespero. Eu desprezo e sigo em frente, perto do mar e do céu refletido nas águas proclamo minha independência, buscando a paz e a conservação do meio em que vivemos. Se o importante é riqueza, pare e sinta a natureza. Verás que ela te preenche, sem ao menos te pedir algo em troca de grande valor, mas tão somente o respeito à sua permanência ao nosso lado. Nós fazemos parte deste meio, um ambiente cíclico que necessita do nosso zelo, pois, em caso contrário, todos pagarão pela desídia que hoje nos consome. Caminho para casa todos os dias indagando meu consciente: Por que as barras de ouro prevalecem sobre nossa Terra? Sento à mesa e misturo arroz e pão, ótimo misto...otimismo!!!!!!

Aguirre
Enviado por Aguirre em 18/02/2008
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