VOO
Voei,
retornei aos confins
do eu profrundo,
das asas da imaginação,
no oceano das palavras.
E o tempo que norteia,
virou um grão de areia
parado na minha mão.
E na voz do silêncio
uma virginal lua cheia
desnuda na madrugada
passou ser amada
pelo poeta em solidão.
Transfigurado e desmaiado
em seu pranto.
De imóvel ao espanto
Floresceu para insólita razão
Descobriu que sonhar,
não é em vão,
pois, viver não passa
de um sonho!
Robinho - Bin