Cai o Pano.

Abrem-se as cortinas

O cenário não se modificou muito

Desde a ùltima apresentação

Tampouco os personagens

Do texto que se repete há séculos

No entanto, eu, espectadora

Vejo uma nova trama

Ouço novas falas

Percebo diversas intenções

Meu corpo reage

Prendo o ar por intantes

Junto-me aos aplausos, enquanto

Cai o pano encerrando ilusões

Deixo a poltrona livre de velhas emoções.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 12/04/2008
Reeditado em 13/04/2008
Código do texto: T943170
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