DESISTIR...JAMAIS!
DESISTIR...JAMAIS!
Madrugada de orvalho intermitente
Não se ouvem gorjeios nem água corrente
Frios matizes cobrem toda paisagem
Sobressai-se apenas um perfume na aragem
Horas de extremo desejo e solidão
São as rosas solitárias a esperar alguém
Que no auge da ânsia exalam odores paixão
Assim sou eu, esquecida, a flor de ninguém
Mazelas. Pode o destino assim proceder?
Cravar espinhos nesse coração insensato,
Que crê no amor, na vida e ainda quer viver?
Então ouço um murmúrio: _Piegas, quer sofrer!
Assumo o sentimentalismo, é um fato!
Não perderei a esperança, hei de vencer.