DESISTIR...JAMAIS!

DESISTIR...JAMAIS!

Madrugada de orvalho intermitente

Não se ouvem gorjeios nem água corrente

Frios matizes cobrem toda paisagem

Sobressai-se apenas um perfume na aragem

Horas de extremo desejo e solidão

São as rosas solitárias a esperar alguém

Que no auge da ânsia exalam odores paixão

Assim sou eu, esquecida, a flor de ninguém

Mazelas. Pode o destino assim proceder?

Cravar espinhos nesse coração insensato,

Que crê no amor, na vida e ainda quer viver?

Então ouço um murmúrio: _Piegas, quer sofrer!

Assumo o sentimentalismo, é um fato!

Não perderei a esperança, hei de vencer.

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 08/05/2008
Código do texto: T981038