Memórias de amor

Zilhões de estrelas cintilam...

Pelo céu majestosas brilham

Cada uma delas... pode ser...

A imagem de um de nós

Do amor de Deus composto

Que nos versos temos posto

São feixes de luz do planeta

Que nas lentes das lunetas

Não se vê a beleza da essência

Todas elas nos chamam...

Gritam, pulsam, clamam

Para imortalizar a memória

Do amor e suas centelhas

Falemos das caminhadas

Da história...das jornadas

Abra a tua vida e a declame...

Na vibração da tua emoção

Quem sabe o teu brilho...

Ilumine alguma escuridão?!

Acalente o corpo do irmão

Sem temor... doe a canção!

Quero ouvir o teu coração...

Abra tuas portas e janelas

Me conte a tua verdade...

Depende à minha felicidade

Fale das eras e quimeras

Dos sonhos e desilusões

Aquietemos as decepções

Ouvindo a sinfonia do universo

Que se posta em cada verso

Dos recônditos inconfessos

Habitando lá no sol do teu íntimo

Degelando a doída dor mais ínfima

Que se avolumou no silêncio

Dos teus olhos...da tua alma

E que se liberta num poema

Inspirado, escrito com calma

Não se negue à liberdade...

Libere a tua intimidade

Com a total sinceridade...

Na intenção da igualdade

Penetre no teu cosmos

Sacuda os astros, a lua...

Solta o teu grito na rua

Vai lá...venha cá...contribua!

No plano maior das divinas criaturas

O mundo inteiro te agradecerá...

Pela revolução...a mudança dar-se á

Na renovação que se fará

Pelas letras e palavras do poeta...

E suas habilidosas transformações

Advindo dos sentimentos e ações

Na semeadura profunda da imaginação

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 19/05/2008
Reeditado em 19/05/2008
Código do texto: T996147