Lira da pequena dama contemplada

"Quando em sua imagem repousei meus olhos,

Mantive em seu expressivo olhar a minha confrontação

De reflexiva desorientação à inquietude inata

Que por especiais preces és resguardada.

Donzela de pouca idade, púbere adorada de lisura;

Lívida vivente de pequenas falanges,

Em sua imaculada face encontro a purificação!

Deidades prestigiam sua partida celeste, contudo em saudade permanecem;

A breve criança promove o ensejo da revelação,

Instigando a mente minha à apreciação,

À elucidação de tal evolução em concepção.

E Voltam ao breve leito a fim de que em cantos a façam acalentar;

Anjo sagrado de feição humana,

Em espontânea meiguice detêm a intuição!

E em serenidade conduza seu fadário mundano de amparo familiar.

Ornamental perfeição fisiológica que voltada está

Ao progresso de sua essência flébil.

Consciente da sinfonia celestial emanada,

Atrai para si toda manifestação terna de afeto eterno."

(Dedicado a determinada criança cuja expressão de sua face sugeriu a mim um tema de profundidade psicológica e transcendente.)