MÃE

Rasgo de amor que o globo não encerra,

Pudera escrever-te agora o que a distância impera.

E revelar então sob o manto da saudade,

Meus sentimentos, meus ais,

Da sorte a crueldade

De ter que separar-me um dia, de corda tão sagrada.

A vida passa logo, são rápidas as passadas,

Que me projetam além

Em tão louca caminhada.

Talvez ganhar a vida ou vencer os desafios...

Navegar em tempestades ou em serena calmaria

Ou quem sabe se perder navegando noutros rios.

A gente vai seguindo em resignada paixão

De anunciar aos povos boas novas – Salvação

Tu és instrumento deste chamado, eis a missão!

Exemplo de ternura, e me faz pensar,

Que em meio à jornada,

Se continuo ou se volto, não sei,

Só sei que em qualquer porto,

Jamais te esquecerei.

Stefanós

Jailson Estevão dos Santos
Enviado por Jailson Estevão dos Santos em 17/06/2009
Reeditado em 23/06/2009
Código do texto: T1653739
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