Diário poético
o despertador toca
queria que fosse alarme falso
ainda lembro onde estava no meu sonho
levanto pego o tenis e calço
caminho, caminho pra lugar nenhum
o sol nasce e esquenta enfim
volto pra casa, amor dorminhoco
sobrou gelatina pra mim
sento, trabalho, invento
com a amiga divido o conhecimento
a noite chega como um rojão
vou pra casa temperar feijão
tiro a roupa do varal
sinto cheiro de que vai chover
me acomete a preguiça fatal
e na sala vou comer