Minhas Amadas
“Pestinhas”


Quanto conflito!
Que loucura!
É elas brigando
e eu contornando,
quase enlouquecendo,
quase que desanimando,
por não entender o porquê
de elas insistirem em trocar
a ternura pela vil amargura.
Que ciumeira
mais sem sentido,
que malfazeja competição,
de irmão contra irmão
corroendo a relação,
minando-a e a tornando fria,
estabelecendo o dissídio
coroando a antipatia!
Quase chegam às tapas;
às vezes me levam
a lhes dar uns tapas.
Isso tudo me entristece...
profundamente me aborrece.
Passado não mais de uma hora,
as duas voltam às falas,
de todo o rancor, voltam atrás;
aí, esse pai “babaca”,
de novo se anima
por ver seus “anjinhos”
novamente em paz.
Porém, sabe ele,
que é só uma trégua,
uma meia alegria
e que amanhã...
Vai ter mais!
Antônio Poeta



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