Minhas Filhas


Minhas filhas,
encantadas e doces meninas,
eternos dengos de meu ser...
O destino nos determinou,
nos imputou como sina,
que nós, sós, devíamos seguir
e decidimos que contra isso
não iríamos reagir, nos insurgir.
Com alguns litígios e dissídios,
muito amor e cumplicidade,
respeito e lealdade,
nós avançamos até aqui.
Parabéns a vocês, como filhas!
Parabéns a mim, como pai!
Muitos foram os que apostaram
que a gente não conseguiria.
Ninguém, nem mesmo
os parentes nos apoiaram...
Todos nos deserdaram,
se apartaram
de nossa companhia.
Mas nós três somos
“super-supimpas”
e a tudo superamos
com o nosso ardor, amor
e extremada valentia.
Vocês duas
são guerreiras
fortes e briosas,
ternas e jubilosas,
minhas eternas parceiras.
Hoje, olhando para trás,
constato o nosso heroísmo,
desprendimento
e companheirismo.
Quantas histórias produzimos...
Tantas vitórias conseguimos!
Lembro-me que muitas vezes
vocês foram minhas mães
e sempre leoninas, Herculinas
em uma batalha que não
escolhemos lutar, mas que,
com as bênçãos de Deus,
enfrentamos e vencemos.
Parabéns de novo gurias,
parabéns para sempre,
minhas delícias de filhas!
Antônio Poeta


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