Poesia entre os dedos

Quem nunca escreveu

poemas numa velha máquina?

A poesia sai do coração

escorre entre os dedos

penetra nas teclas

se embassa no carretel de tinta

e toma forma no papel.

Eu quase sempre errava

a última linha

Então arrancava a folha

jogava fora

e começava outra vez.

A vida era assim....

Ou ainda é?