Por que meu PAI se foi?

Por que a verdade é esta? A vida tem fim?
Do nada até a flor, do verme até à pedra.
É sempre a mesma vida incômoda, nefasta...
Que a dor do Universo em toda parte medra.

Assim, talvez um dia, eu que prefiro a Lua
A tudo quanto é bom, e tudo quanto é são
Torne-me por destino, em pedra duma rua
Que toda massa acalque, a doida multidão

Talvez eu venha a ser um Girassol de um cemitério
O Manto Azul, que cobre um Oceano
A vida não tem fim, como o destino humano
E se o não ser é tudo, o nada é um mistério...

 
Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 05/09/2006
Reeditado em 29/11/2015
Código do texto: T232921
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