O Pomar

O pomar de macieira e figueira que me encanta

E quando o vento bate canta:

Assobios de pássaros e folhas e o azul do céu lembra seu terno sorriso.

O prado campo e seu sândalo fértil me faz descansar e pensar:

Quando você voltará?

Cai uma maçã, de cima, o figo olha a maçã e a aurora.

Em qual estação estamos em qual estação eu pego meu ônibus?

Quando o sol sairá?

Quem pegou o figo ficou bravo com a maçã? Por que a deixou?

O tempo passa, mas a estação não se faz sazonal.

E sempre chove e a figueira encolhe-se, debruça na macieira

Que parece consola-la parece afagar o meu coração

Por que a estação não passa para você voltar?

E os sândalos da maçã e do figo assobiam no meu ouvido um tênue amor

Amor de um filho que em seu vou voou...

22/02/11

Carlos Atelson
Enviado por Carlos Atelson em 06/07/2011
Reeditado em 28/12/2012
Código do texto: T3078548
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