O Pomar
O pomar de macieira e figueira que me encanta
E quando o vento bate canta:
Assobios de pássaros e folhas e o azul do céu lembra seu terno sorriso.
O prado campo e seu sândalo fértil me faz descansar e pensar:
Quando você voltará?
Cai uma maçã, de cima, o figo olha a maçã e a aurora.
Em qual estação estamos em qual estação eu pego meu ônibus?
Quando o sol sairá?
Quem pegou o figo ficou bravo com a maçã? Por que a deixou?
O tempo passa, mas a estação não se faz sazonal.
E sempre chove e a figueira encolhe-se, debruça na macieira
Que parece consola-la parece afagar o meu coração
Por que a estação não passa para você voltar?
E os sândalos da maçã e do figo assobiam no meu ouvido um tênue amor
Amor de um filho que em seu vou voou...
22/02/11