Filhos do amor

Vendo a vida passar, cabelos brancos a aparecer.
Inconformado, não acreditando no amor.
Assistindo a injustiças, sem nada poder fazer.
Via os dias passarem, vegetava, não sonhava.

Sem esperanças de ver uma flor nascer, não pensava.
Sorria apenas para esconder o que realmente sentia
Lagrimas que as dores da solidão faziam rolar, escondidas.
Para não entristecer aqueles que nada entendem ainda

A quem o destino me incumbiu de educar e faze-los felizes
Guardando minha dor, dando uma vida cheia de carinhos.
Não deixando, nunca a frieza de meus sentimentos os abater.
Mostrando o jardim da vida, cheio de flores lindas a regar.

Dando a vida, e da vida o que de mais importante carrego.
A energia do amor.