ACRÍLICO-LÍRICO & ACRÓSTICO-PRÓDIGO, A UM FILHO...

(Música de fundo "OUTONO", Djavan)
 
O outono chegou
e nas águas de março
o coração inundou...

O dia é propício
a dar início
a sessão de amor...

É amor ou hospício?...
É hospício ou amor?...
É hospício ou hospício?...
É amor ou amor?!

Digo, direi:
É amor. Só amor!

No outono eu canto reto e tono
entono reto, tono e uníssono,
esse amor compromisso eterno
nesse próprio amor.

Como explicar tudo isso?

Amar é um dinamismo,
a ligação qual um istmo
a ligar-se continentais continências
de cabo a rabo...

Não fosse, não sendo,
desabaríamos...
E eu desabo!

Um prodígio nascer-se
AM-BI-EN-TA-LIS-TA
com sentimento purista
qual sofrimento de artista,
não é pra quem pode
nem pra quem quer e sim pra quem crê
em todo poder espiritualista...
aquele ser transformista
que move montanhas
sem tirá-las do lugar...

(Um verdadeiro Maomé
ou um crente Tomé!...)

Apesar dos suores,
um cheirinho de talco e lavanda...
E quem sai na frente, comanda!

M - minha vida é um palco...
A - assim, com própria iluminação...
U - um teatro que retrata vidas
R - representando a comédia na tragédia
O - onde importa tão somente a emoção...

P - pelo sim, pelo não...
E - espere-se sempre um sim, se não, um senão...
L - lavem-se nossas almas sem água e sabão,
com bruma e espuma...
T - tratemos nossas vidas
I - intensas, intensivas
E - extensas e esperançosas dádivas
R - realçando nossas cotidianas lidas...

(Nesta poesia,
Mau do Bem – gosto de assim chamá-lo...
Seu pai lhe homenageia
em seu aniversário hoje,
22/03,
chegada do frutífero outono,
sem qualquer equívoco,
mas, com todo abono!)
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 22/03/2012
Reeditado em 23/03/2012
Código do texto: T3569076
Classificação de conteúdo: seguro