FILHOS

Peito cheio de afeto,

Amor puro, simples e concreto,

Entre olhos jamais desperto,

Essa louca sensação.

Uma semente de amor constante e pungente,

Que pode sair do seio da gente, germinando um coração.

Dos laços de sangue que fiz,

Um simples beijo eu quis,

Um desejo em vão.

Quantos dias e noites sofri, ri ou chorei,

Tantos outros me dediquei,

Por uma promessa em vão.

Só quero que por amor me queira,

Sendo filho e filha de qualquer maneira,

Sabendo apenas estender-me a mão.

Um dia de ti a semente brotará,

Céu e terra vão compartilhar,

Tornar-se-á pai ou mãe então.

E não mais como filho vai pensar,

Tentará por tudo e com tudo lutar,

Por esse amor, essa bênção.

Os filhos são nobres sementes,

São seres livres, independentes,

Mas não há pai ou mãe que aceite,

Que venha deles qualquer decepção.

Lu Zerbato
Enviado por Lu Zerbato em 18/01/2013
Código do texto: T4092213
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