SE VIVO ELE ESTIVESSE...

E lá se iam 108 anos...

Meu pai, meu velho

querido, amado pai

guerreiro Jorge...

Que sempre trazia amor

no alforje do seu coração,

aquele amor que era alimento

pra saciar nossa fome...

Era, por assim dizer,

o insuperável homem

que dizia o que devia ser

a evitar-nos do sofrer.

Quando de viagem

em nosso lar chegava

era aquela alegria

a festa que mais se esperava...

A mim o seu carinho

no meu carinho de caçula...

O festejo redobrava

inda hoje lembrar-me ulula...

Digo sempre a me ouvirem

aos quatro ventos e cantos

o amor de encantamento

a paixão dos meus encantos...

A minha incondicional amizade-amor

comparável tão somente a Mauro,

meu filho, esse jovem senhor

com o qual, dia a dia me restauro...

Mauro, quando homenageio minha mãe

Maura, que me deu régua, compasso,

esquadro e transferidor, e agradeço a Deus,

e repasso aos demais filhos e irmãos esse fervor!

Sem esquecer netos e netas,

que há de seguir nossas metas

de avôs, avós que concretam

o caminho, a estrada desse mesmo amor.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 20/03/2013
Reeditado em 20/03/2013
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