Lagrima do passado

É como se cada lembrança hoje viesse à tona

Cada momento vivido, hoje estivesse se passando novamente.

O sorriso único e humilde que apreciava cada manhã,

Cada palavra de consolo,

Cada sacrifício, cada carinho dado;

Hoje, distante, não aprecio mais.

Cada bom dia feliz, sentados à mesa,

Hoje, tudo se desfez.

Nada está morto, não dentro de mim,

Não dentro dos pensamentos forrados pelo travesseiro,

Não no calor do abraço,

Não no olhar cego.

É como se o meu tempo tivesse parado,

Minha existência presa, Morta, sozinha,

Agora se torna por desilusão do sentimento, inútil e insignificante.

Esse é um dos momentos que nada faz sentido,

Não importa se vou à escola,

Não importa se o sol nasceu mais uma vez,

Se o pássaro cantou novamente.

Como também não importa se o casulo virou borboleta.

Nada importa, se não sorrio.

“ devemos ser amantes da nossa existência”

Tahutihator Frigus
Enviado por Tahutihator Frigus em 12/09/2016
Reeditado em 12/09/2016
Código do texto: T5758067
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