Quem me transforma
As vezes forte
As vezes fraca
Se o assunto é filho
Me ergue ou me mata
Me move paralisa
Sou a mansidão de um anjo
Sou a leoa que briga
Sou a mola que se encolhe
Sou casulo que abriga
Transforma meu coração
Na flacidez da barriga
E no poder de um balão
Vivo sorrindo atoa
Ou chorando sem razão
Antônia Isabel