Mãe
Mãe, orgulho da minha vida,
Árvore ditosa, da minha infância querida.
Cuja seiva abundante me regou a vida.
E de muitas outras mudas da sua prole bendita
Quando na minha mocidade não pude me vigiar.
Quando meus passos incertos me fizeram desviar.
Quando ao caminho ja não sabia mais voltar,
Eis! Que surge a sua mão pronta a me ajudar.
Hoje, o seu cabelo branco me induz
Apensar que aquela mulher de outrora,
Transformara-se agora,neste lindo anjo de luz.
Mãezinha, inclino-me diante de ti agora,
E la, do fundo do meu coração,
Peço-te nesta hora: mil, mais mil vezes, perdão!
GILBERT.