Mãe
Agil, cheia de vida e carinho,
Na maquina de costura;
Nossas necessidades supria.
Dias e noites muito frias...
Sentada nela, no trabalho;
Valente com brasas se aquecia.
Espantava a tristeza, a solidão;
A nostalgia na linguagem da canção,
Seu eterno amor escondia...
Buscava forças no trabalho,
A cada um dava o que podia
Amor, orientação e corrigia...
Como toda mãe na lida diaria;
A preocupação escondia...
Cantarolando aquela melodia.
Meu primeiro amor
Meu primeiro amor
Tão cedo acaou
Só a dor deixou
Nesse peito meu...
Meu primeiro amor,
Foi como uma flor,
Que desabrochou
E logo morreu...
Nesta solidão
Sem ter alegrias
O que me alivia
São meus tristes ais;
São prantos de dor
Que dos olhos caem
è poque bem sei
Que quem tanto amei
Não verei jamais!
Cilene