Mãe

Agil, cheia de vida e carinho,

Na maquina de costura;

Nossas necessidades supria.

Dias e noites muito frias...

Sentada nela, no trabalho;

Valente com brasas se aquecia.

Espantava a tristeza, a solidão;

A nostalgia na linguagem da canção,

Seu eterno amor escondia...

Buscava forças no trabalho,

A cada um dava o que podia

Amor, orientação e corrigia...

Como toda mãe na lida diaria;

A preocupação escondia...

Cantarolando aquela melodia.

Meu primeiro amor

Meu primeiro amor

Tão cedo acaou

Só a dor deixou

Nesse peito meu...

Meu primeiro amor,

Foi como uma flor,

Que desabrochou

E logo morreu...

Nesta solidão

Sem ter alegrias

O que me alivia

São meus tristes ais;

São prantos de dor

Que dos olhos caem

è poque bem sei

Que quem tanto amei

Não verei jamais!

Cilene

Cilene de Castro Dano
Enviado por Cilene de Castro Dano em 24/09/2007
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