NA CASA PATERNA

Na casa paterna, no

quarto a que me destinou

minha mãe, penso poesia.

Vou até a estante

e escolho um livro,

que por sorte é de

poesias. Sorrio porque

então ao lê-las as

palavras são mágicas

como aquele "Mãe,

eu voltei para os seus

braços." E ela respondeu:

"Meu bom filho, responsável,

bom irmão, e membro querido

da família." Minha mãe naqueles

dias me disse: "É para ficar?"

Respondi: "Mãe. vim para

ficar." E ela me abraçou

quase às lágrimas.

Na casa paterna, agora

eu escrevo o que quero

que se assemelhe a

um poema. Você, caro

leitor, a quem se destina

é quem vai dizer: É um

poema?

Aristides Dornas Júnior
Enviado por Aristides Dornas Júnior em 28/04/2023
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