Minhas duas mulheres
“Minhas duas mulheres”
Descendo a rua, de longe eu as vi
Sol explodindo em seus cabelos
Loira, lépida, livre
Não sabia que era tão grande
Como a mãe, esguias
Guio a moto para cima da calçada
Abraço e esfregar de rostos
Seu cheiro me é tão familiar
Que penso estar dormindo
E graças, o sonho é real
Tenho duas mulheres
Tão alegres, sorridentes
Que nada me faz mal
Uma me acompanha e vive
Outra cresce e me faz ver
Que a vida passa e por mais que eu faça
São elas que me dão poder.
JB Alencastro