Minhas duas mulheres

“Minhas duas mulheres”

Descendo a rua, de longe eu as vi

Sol explodindo em seus cabelos

Loira, lépida, livre

Não sabia que era tão grande

Como a mãe, esguias

Guio a moto para cima da calçada

Abraço e esfregar de rostos

Seu cheiro me é tão familiar

Que penso estar dormindo

E graças, o sonho é real

Tenho duas mulheres

Tão alegres, sorridentes

Que nada me faz mal

Uma me acompanha e vive

Outra cresce e me faz ver

Que a vida passa e por mais que eu faça

São elas que me dão poder.

JB Alencastro

JB Alencastro
Enviado por JB Alencastro em 16/01/2008
Código do texto: T819488
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