Mãe

O mês de Dezembro

Ainda há pouco iniciou,

Pouco tempo

Após terminar Novembro

Este dia se estruturou.

O Dia Internacional

Da mais bela mulher,

Sendo esta um Ser

Maravilhoso e fenomenal

Tu és, oh mãe,

Aquela que me deu viver;

Que me fez chorar

Ao fazer-me nascer

No hospital.

Hoje renasço de novo,

Volto, portanto, a ser criança;

Menina pequenina no meio do povo

Buscando o teu abraço;

Procurando o teu colo;

O teu regaço;

O meu ninho da segurança!

A filha que deste à luz

Era um pequeno bebé;

Amadureceu e cresceu pé ante pé...

Assim foi feita a luz

Que dia a dia me conduz!

Sabes, posso em nada

Ser parecida contigo;

Não corresponder à filha exemplar

Contudo, quando me sinto desamparada

Sei que tenho certo meu abrigo;

Sei que sempre posso contar contigo;

De uma forma ou de outra

Sempre me sabes apoiar!

A mulher que hoje sou

Construiu-se à tua imagem,

Apenas um cunho pessoal

A ela lhe acrescentou,

Vestiu o seu pajem!

artescrita
Enviado por artescrita em 08/12/2005
Código do texto: T82471