MÃE

Que em ventre copioso carrega

Fontes que o mundo espera

Esperança genera

Dor e angústia.

Mãe: soberana és.

Vagamente estás a dobrar a vida em lençóis:

Esfinge que devora tua cria

Mas crias!

E proeza seria de minha parte

Julgar por apenas belos teus atos,

Reconhecer por somente sílabas

Os teus veneráveis ditos...

E de afagos que tanto prezo,

Nem tanto careceria ,pois

Dizê-la mãe

Apenas mãe

Bastará para que sejas eternamente

Dona de meus sóbrios pensamentos...

P.S.: Produzido pela autora aos 14 anos de idade.