BREGA

BREGA

Elizabeth Fonseca

Sou brega,

Que não se entrega

Ao forte cansaço.

Sou brega de fato,

No jeito e no tato

Como posso ser.

Meus horizontes

Têm conquistas, sou otimista.

Tenho espaço pra pensar,

E trabalhar.

Meu limite é uma senda,

Que pode sempre

Se alongar e se alargar.

Sou brega, minha gente,

Tudo posso realizar.

Minha alma é alegre, festiva,

Amiga do sol, do vento, da chuva,

E do que me possa atalhar.

Às vezes, me visto de chique

Os conformes me inibem,

Sem que possam perceber.

Sinto-me dama que exibe,

Tudo que possa ter.

Sou brega,

A mulher, a mãe,

A esposa amiga.

Sou brega e

Não vejo limites

Na linhagem da vida.

Sou brega,

Romântica, charmosa,

Sou também dinâmica,

Sou também dengosa.

Tudo eu posso ser,

Em tudo poso crer.

Eu giro o mundo

E sempre me encontro

No que ser feliz!

Elizabeth Fonseca
Enviado por Elizabeth Fonseca em 27/04/2006
Código do texto: T146462