Mercenários da ilusão

Homi não seja besta

Não tem ninguém à sua mesa

ao seu lado só há gente torta

Aqui na frente e atrás da porta

Conserve os dentes,

E escova bem

Por que meninu

Tú vai até Belém

Na sua partida

E no seu repouso

Cuide da tua comida

Pra não ficar indisposto

Esquive de mutretas

Nesse País de picaretas

Serviços ruins e

Advogados maus

Tem de tudo

Ateu, protestante

Agnostico e fervoroso

Clérigos nervosos

Garotas em deleite

que compram fantasias

E um monte de Zé Ninguém

que vende poesia.

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 18/04/2009
Código do texto: T1545590
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.