DESCONTRAINDO

Não precisa dizer nada

Sua voz é irritante

Eu sei que não vales nada

É pessoa intrigante

Quando sinto a sua presença

Da vontade de gritar

Você não faz diferença

Mas insiste tanto em ficar

Se eu pudesse te esgoelara

Sem arrependimento algum

Depois o diabo te carregava

E jogava em lugar nenhum

Tudo em você é nojento

Cara feia dente grande

Por isso que não te agüento

Estou no topo da pirâmide

Vai lavar esse focinho

Cara de cavalo manco

Deixa-me ficar sozinho

Senão vou sair do tamanco

De você não tenho medo

Eu sou mesmo arrogante

Se brincar quebra esse dedo

Que me aponta ignorante

Quem fala com quem não presta

Dizem que é pior ainda

Não tem problema eu compro essa

Sua moral dessa vez se finda

Desculpe-me esse momento

É pura descontração

É meu momento de jumento

Nada é de coração

Esse nojento que falo

Sou eu mesmo, sou de gêmeos

Por isso que eu não me abalo

Signos são sós momentos.

Diante da seriedade nossa

Há momentos de brincadeira

Talvez um dia eu possa

Levantar outra bandeira

Estou indo, não tenho pressa

Chegarei na hora certa

Não me julguem inteiro por essa

Pois sempre estarei de porta aberta.

João kaejos
Enviado por João kaejos em 21/04/2009
Reeditado em 08/06/2009
Código do texto: T1550877