DEFININDO...III

Continuo opinando

O que acho que é,

Cada um, observando,

Define como quer.

Eu defino o celular,

Esta invenção genial,

Como a câmara digital.

Nem todos sabem usar

Mesmo lendo o manual...

Cartão de crédito, também

É um produto atual,

Que quase todos têm

E como purgante é tal.

Na hora que endurece,

O bolso ou... três pontinhos...

Tem que usar e padece

O pobre coitadinho...

Sílvio Santos, o empresário,

Com volúpia de arrecadar,

É como pastor salafrário

Com intenção de explorar.

Promete boa barganha,

Arrecada... arrecada,

Mas perto do que ele ganha,

Não devolve quase nada...

Aparelhos de ginástica,

Que a gente vê na TV,

Vou dizer, é uma lástima

E eu explico porque.

É como traveco vistoso,

Que é igualzinho à mulher,

O cara canta fogoso,

Pensa que é o que quer,

Na hora que passa a mão,

Que tremenda decepção !

E, como se viu no cartaz :

" Assim caminha a humanidade ",

Alguma coisa se faz

Usando criatividade.

Auro.