"Mulher Grudenta? Nem o Diabo Agüenta..." =Humor Amargo=

Amigo, esse tipo de mulher

Te juro, eu não traço não

Parece ser tudo que se quer

Mas depois causa indigestão

No começo é uma delícia

A gente transa e até repete

Ela parece não ter malícia

Depois gruda como chiclete

Não percebe que terminou

Que o sentimento já era

Que o que era doce acabou

E aí mostra seu lado fera

Usa tudo que é artimanha

Mesmo a mais reprovável

Para ver se ainda lhe ganha

E que lhe será agradável

Terá sorte se for amadora

Da que só esperneia e chora

Mas, profissional é torturadora

Pra sacanear não há demora

Chantageia, alardeia, ameaça

Não admite que você se vá

E ainda se julga cheia de graça

De um tipo que igual não há

Diz que sofre muito por amor

Não suporta a dor da separação

Conversa. Move-a apenas rancor

Misturado ao ódio da preterição

As que caluniam são as piores

Os limites elas desconhecem

Ofendem, julgando-se melhores

Enquanto o espírito empobrecem

Deus que me livre da mulher chata

Do tipo que não se auto respeita

Espécie, por certo, psicopata

Que nem o diabo endireita.

Vade retro...

Dedicada a todas as mulheres que, terminado um relacionamento,

continuam julgando-se donas dos homens que já saíram de suas

vidas e com total direito a atazanar, a infernizar as vidas dos azarados que um dia acreditaram que poderiam ser felizes com elas e que, depois, percebendo que não era bem assim, se mandaram enquanto era tempo.

Fernando Brandi
Enviado por Fernando Brandi em 04/02/2010
Código do texto: T2068502
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