BAILINHO
Nos fundos da fazenda
Barraca armada, pronta a merenda
Lampião aceso, batida do tambor
Sanfona no colo, começa o furor
Zé chega com o violão, arruma o banco
Povo se agita, avança no tranco
Mulherada , como sempre assanhada
Olha em volta, cadê a rapaziada
Mancebos imberbes , gesticulam
Todos querem a mais bela, buscam
Entre tantas, uma deve servir
Se aceitar, há de por pouco, divertir
Um trago de cachaça
Um tapa na manguaça
Faz alegria crescer
Tira a moça , sem esmorecer
Na dança cadenciada
Conversa mole no ouvido
Fala de coisas, da noite enluarada
Se sente feliz, presumido
Talvez até levar pro canto
Dar um amasso e tanto
A moça é donzela,
Não aceita querela
Entristece, mas não desiste
Continua firme, insiste
Tenta um beijo
Ela tem traquejo
Sai de banda
Escorrega , caramba
Nessa terra imunda
Cai "cacunda "
Nos fundos da fazenda
Barraca armada, pronta a merenda
Lampião aceso, batida do tambor
Sanfona no colo, começa o furor
Zé chega com o violão, arruma o banco
Povo se agita, avança no tranco
Mulherada , como sempre assanhada
Olha em volta, cadê a rapaziada
Mancebos imberbes , gesticulam
Todos querem a mais bela, buscam
Entre tantas, uma deve servir
Se aceitar, há de por pouco, divertir
Um trago de cachaça
Um tapa na manguaça
Faz alegria crescer
Tira a moça , sem esmorecer
Na dança cadenciada
Conversa mole no ouvido
Fala de coisas, da noite enluarada
Se sente feliz, presumido
Talvez até levar pro canto
Dar um amasso e tanto
A moça é donzela,
Não aceita querela
Entristece, mas não desiste
Continua firme, insiste
Tenta um beijo
Ela tem traquejo
Sai de banda
Escorrega , caramba
Nessa terra imunda
Cai "cacunda "