O ASSASSINO DA POESIA

O assassino da poesia

Não tem endereço fixo,

Tem uma lata que é seu arquivo.

Das palavras detém o domínio,

Valoriza o fato de ser prolixo,

E seus saberes só o informam

De prefixos e sufixos.

E não tem conformada a idéia

Da parte que é médio-fixa,

Como o aspecto horroroso

Daquele olhar comatoso.

E palavras de todas as forma (*)

Carrega em seu cabedal,

E para escrever seu poema,

Acomoda-se às palavras erradas

E deforma as que estiverem certas,

Mas conhece a licença poética,

E traz a inocência frenética

Ao seu ser que é de portas aberta.(*)

(*) erros para exemplificar.

José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 10/09/2006
Reeditado em 16/09/2006
Código do texto: T237095
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