Gozo

Gozo, sendo discreto ou abissal,

é alegria passageira, efêmera.

Se portando como bom rapaz,

de ninguém esconde que

nada tem de formal,

Gozo é antibiótico pras dores

mas pode gerar seqüelas e dissabores!

Vestígios de quem quer se manter escondido,

por andar em outras arraias, brincar em horas

vagas com secretária, ou quem anda esquecido!

Gozo é alvo certeiro de quem perdeu a libido,

das pessoas que vivem de mexerico,

filhos que pras mãe dão uma de “perdido”,

mães que tem a “dor de cabeça” na ponta da língua,

e homens que por estresse vivem, à míngua!

Gozo é vilão brutal, com as mocinhas

que ouvem suas histórias do “mal”

e outras que por pavor, o “sufoca”

com medo de engravidar

O gozo celebra a “paz” e traz a comunhão,

o que seria do mundo sem o gozo?

o que seriam dos ditadores sem gozar?

Hitler, Stalin e o Czar?

Bem, melhor parar por aqui!

Márcio Diniz
Enviado por Márcio Diniz em 26/03/2011
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