Histórias de um poeta

Tive uma grande idéia

Para uma grande poesia

Que pena que neste dia

Eu estava...caminhando

Mas, eu tinha que escrever

Dos versos não podia esquecer!

Achei caneta, não tinha papel

Resolvi usar minha mão como véu

Mas como tinha afirmado

Minha poesia era extensa

Usei minha mão de um lado

Mas a poesia era imensa

Comecei a escrever no meu pulso

Por entre os dedos da mão

Depois de usar os meus braços

Não tendo encontrado mais espaço

Tinha avistado um anão

Era em nome da poesia

Não era de má intenção

Era tudo o que eu queria

Demonstrar inspiração

O anão endiabrado

Deslocou a minha mão

Me empurrou pro lado

Demonstrando negação

Faltava uma frase

Pra terminar a questão

Mas se o anão não falasse

“você vai levar um tapão”

Triste amargurado

Decidi deixar de lado

Mesmo sendo ele pequeno

Seu olhar dizia não

E não queria ser apagado

Ainda mais por um anão

Um rapaz angustiado

Com a minha situação

Tinha me ofertado

Pra escrever, a sua mão

Oferecida a sua mão

Fui mal interpretado

Com a idéia de escrever

Pro mal caminho fui levado

Pena que eu descobrisse

Que o cara era virado

Antes de sofrer conseqüências

Mesmo não querendo esquecer

Decidi tomar providências

E começar a correr

Chesman Emerim
Enviado por Chesman Emerim em 01/12/2006
Reeditado em 01/12/2006
Código do texto: T307011