Histórias de um poeta
Tive uma grande idéia
Para uma grande poesia
Que pena que neste dia
Eu estava...caminhando
Mas, eu tinha que escrever
Dos versos não podia esquecer!
Achei caneta, não tinha papel
Resolvi usar minha mão como véu
Mas como tinha afirmado
Minha poesia era extensa
Usei minha mão de um lado
Mas a poesia era imensa
Comecei a escrever no meu pulso
Por entre os dedos da mão
Depois de usar os meus braços
Não tendo encontrado mais espaço
Tinha avistado um anão
Era em nome da poesia
Não era de má intenção
Era tudo o que eu queria
Demonstrar inspiração
O anão endiabrado
Deslocou a minha mão
Me empurrou pro lado
Demonstrando negação
Faltava uma frase
Pra terminar a questão
Mas se o anão não falasse
“você vai levar um tapão”
Triste amargurado
Decidi deixar de lado
Mesmo sendo ele pequeno
Seu olhar dizia não
E não queria ser apagado
Ainda mais por um anão
Um rapaz angustiado
Com a minha situação
Tinha me ofertado
Pra escrever, a sua mão
Oferecida a sua mão
Fui mal interpretado
Com a idéia de escrever
Pro mal caminho fui levado
Pena que eu descobrisse
Que o cara era virado
Antes de sofrer conseqüências
Mesmo não querendo esquecer
Decidi tomar providências
E começar a correr