quando amar foi quase a morte.

vem de lá que vou de cá

e assim combina.

vem de lá de clavina

que vou de carabina.

se é para amar-te,

coisa feia, linduxa,

se tu vens de garrucha

aqui vou de bacamarte.

se é prá resolver,

nem pensar que é no revólver.

se aí me chama, aí me esfola,

de outra vez, só na pistola.

guarda agora a espingarda

que a arma aqui é mais sutil.

vai querer me pegar no trabuco

vou te pegar no fuzil.

querer me chamar de maluco

só, e só porque te amo,

é o mesmo que dar o bote,

já armei o clavinote.

oh! como te amo!...

foi por isso só que te chamei

e que te chamo...que te chamo

pelo nome, não pelo apelido

- Oh! Ermengarda!...