Sem saída.

Sem saída.

Muito embora não haja sentido.

No que eu pretendo dizer agora.

Mas numa sinuca estou metido.

Coisa que você adora.

Você me pede uma lembrança.

E eu jamais poderia lhe negar.

Mas estou fazendo uma matança.

Para poder então lhe entregar.

Nunca fui poeta e nem quero ser.

Mas às vezes é com poesia.

Com graça e simpatia.

Que se arranja alguma coisa para dizer.

Sei que seria legal.

Se alguma coisa de amor eu falasse.

Mas é um troço tão confuso.

Que seria o ideal.

Que você por isso nunca passasse.

Agora terei que arranjar um final.

Para essa minha poesia banal.

Espero que não zombes de mim.

E nem que isso lhe faça mal.

Roseli Princhatti
Enviado por Roseli Princhatti em 09/11/2011
Código do texto: T3326683
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