CUM SÔDADE DO AMOR DA GENTE!

Hoje o dia tá tão cinzento,

Inté o papagaio tá calado;

Só escuito o baruio do vento

E a chuva caindo no teiado!

É tanta carma, tamanha doçura...

Da janela escuito a chuva pingando,

Parece inté que a chuva murmura

O nome da minha muié vortando...

Pra vortá a sê a minha vida,

Tudu cumu era antigamente;

Ela vortava triste e arrependida!!!

Cum sôdade do amor da gente!

Dispois tarracava as minhas mão,

E oiava carmamente prus oios meus,

Cumu si ela tivessi pidindo perdão

Pur dexá a casa vazia dispois do adeus!!!

Oziris
Enviado por Oziris em 27/12/2011
Reeditado em 18/02/2013
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